
Resolvi saltar por cima do 33 (lá voltarei) e ir directamente para o 34 do mapa, a floresta de Paimpont ou de Brocéliande.
É mais um exemplar da floresta atlântica que ainda resiste na Bretanha e ao qual está associado o imaginário de Artur, Merlin e Morgana.

Existem vários guias e percursos assinalados que nos levam a percorrer os caminhos desta floresta de carvalhos e faias,

a visitar o "túmulo do Merlin" (na foto abaixo), onde apenas são visíveis as duas lajes que restam de um "dólmen de corredor", completamente destruído por caçadores de tesouros,

e o "vale sem retorno", onde Morgana aprisionava os cavaleiros infiéis no amor e onde a ribeira mostra a influência do minério de ferro na região.

Aqui perto, na aldeia de Tréhorenteuc, pode-se passar umas horas no posto de turismo tão grande é o acervo de informação e de merchandising sobre a floresta e o "imaginário arturiano".
E não se pode também deixar de ir espreitar o magnífico carvalho alvar (quercus petraea), em francês "chêne sessile ou rouvre",

que, com mais de 23 m de altura e uma circunferência do tronco com mais de 5 m a 1,3 m de altura, domina a floresta que o envolve.

E nesta floresta encantada são também muitos os lagos e lagoas como o "étang" de Pas du Houx com o seu lindíssimo castelo e floresta envolvente.

E quando andava à procura de um guia online para deixar aqui com mais informação, cheguei à conclusão de que fiquei com muito por ver.