31 dezembro 2015
Forte da Ínsua
Convento do século XV, posteriormente protegido por uma fortaleza, localiza-se numa pequena ilha fronteira ao estuário do rio Minho e ao pinhal do Camarido, dominado pelo monte de Santa Tecla, na Galiza.
Monumento Nacional, foi cedido ao IPVC, que quer(ia) aproveitá-lo para acolher um Centro de Estudos de Recursos e Animação do Mar e dos Rios, incluindo gabinetes de trabalho, salas de reuniões e de conferências, alojamentos, cozinha e laboratório...
Num projecto em que colaborei, e considerando que devido aos problemas de acessibilidade se corria o risco de os investigadores se sentirem “prisioneiros” em especial nas horas vagas e tendo em conta a sua localização privilegiada e o silêncio/som do mar, propunhamos antes a sua transformação num hotel de charme de muito alta qualidade, dotado de um centro de talassoterapia (utilizando algas da região), de um restaurante gourmet de peixe, e placa de aterragem de helicóptero.
Nada aconteceu até agora...
Mais informação aqui, de onde foi tirada a foto abaixo
e aqui, a partir da página 53.
26 dezembro 2015
22 dezembro 2015
16 dezembro 2015
No pontal da Nazaré ao pôr do sol
Há dias passei perto da Nazaré ao fim do dia. E pareceu-me que podia valer a pena o desvio. Não havia ondas mas o pôr do sol estava bem bonito!
Não só pelos efeitos nas nuvens mas também pelos tons alaranjados que deu à água e às falésias
e até o casario da praia ficou bonito.
Por fim os laranjas deram lugar aos roxos e violetas do mar e do céu...
09 dezembro 2015
As arribas da praia do Meco
01 dezembro 2015
1º de Dezembro de 1640
Nunca desistindo e após uma longa e vitoriosa campanha, os patriotas portugueses acabaram por ver reconhecida pelo invasor a sua determinação, no dia 13 de Fevereiro de 1668, aquando da assinatura do Tratado de Lisboa por Dom Afonso VI de Portugal e Dom Carlos II de Espanha.
Neste tratado, a Espanha reconhece a Restauração da Independência de Portugal.
Trocam-se prisioneiros e devolvem-se terras ocupadas, com excepção da cidade de Ceuta, em Marrocos, cujo aniversário dos 600 anos da sua conquista, por Dom João I, se celebrou no passado dia 21 de Agosto e que ficará, para sempre, na posse dos espanhóis.
A propósito desta data, por ontem, mas também por hoje, lembrei-me do poema, de Valete Fratres, "Nevoeiro", in a "Mensagem" de Fernando Pessoa.
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!