Servem não só para a secagem das espigas de milho e outros cereais, protegendo-os dos ataques dos animais roedores, como também são utilizados como arrecadação, sendo normalmente construídos em granito, com portas em madeira.
Cada exemplar apoia-se em vários pilares, cujos topos têm uma espécie de mesa (mó), onde assenta a construção propriamente dita, o canastro, com as suas fendas de ventilação.
Como cobertura, têm duas lajes de granito unidas em ângulo obtuso, tendo quase sempre cruzes protectoras nos vértices.
Os espigueiros são parte integrante da paisagem do Minho. Embora os possamos encontrar noutras partes da Península Ibérica, como na Galiza por exemplo, em Portugal, os espigueiros do Soajo e Lindoso são verdadeiramente um ex-líbris da região.
Os do Soajo fazem parte de uma eira comunitária, constituída por 24 estruturas, todas em pedra e assentes num afloramento granítico. O mais antigo data de 1782.
No Lindoso, junto ao castelo, erguem-se mais de 50 espigueiros, construídos entre os séculos XVIII e XIX. Verdadeiramente espectacular!
5 comentários:
são "objectos" lindos!!!
e o conjunto do Lindoso ficou muito bem!! será por isso que se chama Lindoso? ;)
as "mós" servem para os ratos não subirem...
Magnífico! Verdadeiros testemunhos de outras eras que, dignamente, ainda perduram!
como o "blogger" apagou o meu comentário aqui fica outra vez:
são "objectos" lindos!!!
e o conjunto do Lindoso ficou muito bem!! será por isso que se chama Lindoso? ;)
as "mós" servem para os ratos não subirem...
Embora de outros tempos, muitos ainda são usados hoje em dia. Parecem sentinelas...
Bonitas fotografias!
São muito interessantes os dois conjuntos de espeigueiros do Soajo e do Lindoso.
Mas gosto também muito de os ver a pontuar a paisagem do Minho.
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