Depois da branda de Rodeira, já situada a mil metros de altitude, é preciso subir...
e subir...
e subir...
É verdade que, de vez em quando também se desce, afinal estamos numa zona de planalto, mas isso implica ter que subir outra vez...
Até que, por fim, chegamos à zona mais alta, onde avistamos o local previsto para o piquenique ao luar.


Após um breve descanso, e já aconchegados com um oportuno caldo verde e um delicioso sumo de flor de sabugueiro, vimo-la aparecer, bem redondinha de quase cheia, num céu ainda azul.


Só depois de a ver aparecer é que o sol decidiu retirar-se e deixar que o luar iluminasse o saboroso repasto.
Antes de descer ao povoado, com o caminho já bem iluminado pela luz de uma lua bem alta, ainda tivemos uma pequena aula de astronomia.
Dizem que muitas vezes se ouvem os lobos: a alcateia que vive ali perto. Desta vez, devido a um grupo demasiado ruidoso, foi de todo impossível. Mas recomendo o passeio. Esse e outros que a Anabela e o Pedro da Ecotura organizam, a pé ou a cavalo, na zona de Castro Laboreiro.
Saindo de Castro Laboreiro, deixando o castelo pelo ombro esquerdo, vai-se acompanhando o rio Laboreiro até alcançar as suas refrescantes "piscinas".
Uma, "secreta", é o reino das libelinhas azuis.
A outra, junto à Ponte Nova, é mais conhecida,
mas nem por isso menos agradável para, com uns mergulhos gelados, enganar o calor abrasador que até por aqui, nestas serranias nortenhas, se faz sentir.






