Pronuncia-se imbôlc e corresponde a um dos quatro festivais da Roda do Ano Celta.
É, sem dúvida, uma celebração ligada à fecundidade, onde se “enterram” as agruras do Inverno e onde se festeja o despertar da vida, através do aumento da luz e do despertar das sementes enterradas na terra fria.
Teve grande importância na antiga Irlanda onde, esta noite, era também consagrada à Deusa Brigit, deusa da cura e da purificação. A Igreja Católica, aproveitando este antigo significado, transformou esta data na festa da Calendária ou da Purificação de Maria; a própria figura de Brigit foi cristianizada, chamando-se agora Santa Brígida, fazendo com que as velhas tradições perdurem através de novos rituais e novas expressões…
Estamos perante uma festa em que os primeiros estímulos de vida aparecem no interior da Mãe Terra e, assim sendo, é o celebrar de um novo despertar, de um novo recomeço da vida!
Excelente Imbolc para todos!
Este concelho teve o seu foral em 1229, concedido por D. Sancho II. A estrutura fortificada de Castelo Mendo é tipicamente medieval e totalmente concebida para as necessidades da época da reconquista cristã, nos séculos XII e XIII.
Por um lado, era preciso assegurar o repovoamento dos territórios conquistados aos mouros e, por outro, era fundamental assegurar a integridade das terras anexadas, não só em relação a estes últimos, mas também em relação a Leão e Castela, nossos adversários de sempre nas disputas fronteiriças.
A partir do século XIV, embora a fronteira tenha ficado estabilizada com o Tratado de Alcanizes, em 1297, Castelo Mendo continua a integrar a rede defensiva da raia, só perdendo o seu protagonismo militar no século XVII.



