31 agosto 2007

O porto de Porto Covo

Relembrando o artigo do Nautilus, de Setembro de 2006, mais algumas perspectivas...

30 agosto 2007

No mercado de Inhambane

Legumes e frutos bem lavadinhos! e, no interior, centenas de cestos, de todos os modelos e feitios.

29 agosto 2007

Inhambane

(fotos GoogleEarth)
"Terra de Boa Gente" foi o nome que lhe deu Vasco da Gama quando aqui aportou em 1498,
em busca de água e mantimentos, na sua viagem para a Ìndia.
Capital da Província com o mesmo nome, Inhambane
localiza-se no interior de uma península, à beira de uma laguna bem protegida do mar, o que lhe permitiu desenvolver-se como porto de abrigo.
(o mar está bem por detrás daquelas árvores)
A ponte-cais neste momento é fundamentalmente o local de embarque para Maxixe, o acesso ao interior da província, e para as ilhas.
Uma cidade simpática,
com as suas ruas ladeadas de árvores
e umas marginais lindas
que evidenciam a sua característica de península doutra península.
No portal do Ministério do Turismo de Moçambique poderá encontrar informação útil.

27 agosto 2007

Ilha das Flores: praias

A praia da Fajã Grande, que me foi referida como sendo a "única" praia de areia da ilha. Apesar de aparentemente essa não ser uma qualificação fundamental: a rampa do portinho parece ter maior procura. A "concha", já de calhaus, entre a Fajã Grande e a Ponta da Fajã. E a "praia" de Santa Cruz, onde uma simpática estrutura, foi construída nos rochedos para facilitar os banhos (de mar e de sol).

26 agosto 2007

No Creoula... de Génova a Barcelona: o cortejo


Precedidos pela "guarda de honra", constituída pelo Amerigo Vespucci e pelo Cala Millor
reforçada por estes espantosos remadores, que já avançados em idade se aventuraram para bem longe de terra
e por um grande séquito que mantinha respeitosamente a distância.
Mas o principal éramos NÓS! "guarnição e instruendos", alinhados em cima das casotas.

23 agosto 2007

Ilha das Flores: a Aldeia da Cuada

"O regresso à natureza", tal como descreve a "propaganda" da aldeia.
Na encosta poente da ilha das Flores, uma aldeia que foi ficando abandonada nos anos 60, foi pouco a pouco recuperada por iniciativa de um casal açoreano que, mantendo a traça tradicional das antigas casas lhes conferiu as necessárias condições de conforto.

22 agosto 2007

Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha

Foi criada há 7 anos, pelo Decreto Regulamentar 10/2000 de 22 de Agosto, com o objectivo de "proteger o sistema lagunar costeiro e os seus componentes ecológicos, ictiológicos, botânicos e ornitológicos. O estatuto de protecção visa também a protecção do complexo dunar envolvente e da faixa marítima adjacente que alberga uma fauna marinha característica."

A reserva inclui um cordão dunar bem desenvolvido e estabilizado,
charcos intradunares com vegetação associada bem desenvolvida (em cima o "poço do Barbarroxa de baixo")
e lagoas costeiras (em baixo a Lagoa de Santo André).







É um importante ponto de passagem e invernada de aves migradoras, incluindo os patos.
Foram já registadas 54 espécies de peixes marinhos, de água doce e migradores, destacando-se a enguia, o robalo e a dourada, 12 espécies de anfíbios, 14 de répteis, 29 de mamíferos, 344 invertebrados aquáticos, 205 espécies de borboletas e 241 espécies de aves incluindo a garça-vermelha, o pato-de-bico-vermelho, o caimão e a andorinha-do-mar-anã.
A flora inclui 488 espécies de plantas distribuidas em 79 famílias, destacando-se a vegetação típica dos complexos dunares.

Na reserva existe uma quinta - o Monte do Paio - que recebe grupos para visitação e educação ambiental e onde no Verão fazem arraiais e "vendas" dos produtos que os miúdos fizeram por lá.



E podem-se fazer uns percursos espectaculares com vista para as dunas e o mar.
É também espectacular a abertura ao mar da Lagoa de Santo André que tem lugar todos os anos na Primavera.
Para saber mais veja o Portal do ICNB.
E uma curiosidade: quando foi a passagem do milénio, alguém resolveu "escrever", com chorão, uma "oração" do lado exterior da duna. Não sei se ainda lá está mas vê-se no Google Earth!

20 agosto 2007

20 de Agosto de 1887/1907/2007: 120 anos de existência, 100 anos da cidade da Beira

A 20 de Agosto de 1887, a instalação do "posto do Arângua" na margem esquerda da embocadura do rio Pungué, é finalmente, depois de difíceis negociações, acordada com Ngungunhana, e recebe o nome de Beira em honra do Príncipe Luiz Filipe que tinha nascido nesse ano.
Vinte anos depois, no final de Junho de 1907, Luiz Filipe visita Moçambique e seu pai, o Rei D. Carlos, "Tendo em consideração o notável desenvolvimento que tem adquirido a povoação da Beira, capital do território de Manica e Sofala, sob a administração da Companhia de Moçambique e sede do seu Governo" e "Querendo dar público testemunho de apreço pelos esforços de actividade, que representa a completa transformação da povoação da Beira, em vinte anos realizada, e, ao mesmo tempo, comemorar a visita, que lhe vai fazer Sua Alteza Real o Princípe Real, D. Luis Filipe" decreta que a povoação da Beira, seja elevada à categoria de Cidade com a denominação de Cidade da Beira.
Juntaram-se assim duas datas: 20 de Agosto e 1907, passando essa a ser a data de comemoração da Cidade da Beira.
Há uns anos (muitos, teria 12 anos e tinha saído da Beira há cerca de 2) fiz, no liceu, este trabalho sobre "A minha cidade".
Aqui fica como homenagem à cidade onde nasci
(A minha cidade é a cidade da Beira, situada no coração de Moçambique, no estuário do rio Pungué. Dela partem estradas nacionais e internacionais. É uma cidade moderna, com planta regular e estende-se ao longo do mar. As ruas são direitas e os monumentos são de estilo moderno. É um grande centro comercial mas, com a falta de boletins de importação, luta com dificuldades.
Está extremamente bem abastecida de água e electricidade, e a água, apesar de não ser das melhores, é bem melhor que a de Lisboa.
A cidade é uma terra com muitos verdes, pois a maior parte das pessoas desde o Macúti à Ponta Gêa vive em moradias com jardins particulares ou em pequenos prédios rodeados por relva e flores. Há alguns parques públicos, as ruas estão ladeadas de árvores e mesmo em pequenos largos há bocados arrelvados. Todos os jardins em geral estão bem tratados.)
(A cidade não é um mercado para as regiões vizinhas, porque, mais própriamente, não as há. O seu porto é classificado como o segundo da costa oriental de África. É na cidade que está a sede do distrito da Beira e é nela que está instalada a diocese do distrito.
É um maravilhoso centro turístico pelas suas praias, mariscos, campos de golfe e de ténis e pela sua animada vida nocturna. Possui cerca de 50 cabarets, 4 cinemas e variadíssimos cafés e restaurantes. Está a 200 km da cidade uma grande atracção turística: o Parque Nacional da Gorongosa onde vivem em completa liberdade todas as variedades de animais do mundo
A cidade está numa altura estacionária devido às crises das transferências monetárias e, a única coisa que progride é a construção.
O artesanato que lá se faz é constituído por trabalhos de peles e trabalhos indígenas.
Tem muitas fábricas: a Lusalite, a de cimento, a de sabonetes, as fábricas de algodão, óleos vegetais, açúcar, texteis, moagem, vestuário, mobiliário, cerveja, gelados, etc.
As fábricas situam-se nos arredores da cidade e a mão de obra é autóctone. Os trabalhadores vivem em bairros operários e a indústria é recente.
O único porto da região é o da cidade, que é um importante porto marítimo.
Os meios de comunicação são diversos e a maioria por terra: parte da cidade a estrada internacional para a Rodésia e as estradas nacionais que partem para a capital, cidade de Lourenço Marques, e para o sul e norte da província.
Tem uma moderna estação ferroviária da qual partem combois diários de passageiros e mercadorias para algumas regiões da província de Moçambique e para os países vizinhos. Existem carreiras de camionetas que servem as localidades do interior.)
(A HISTÓRIA DA MINHA CIDADE

A minha cidade tem cerca de 67 anos é uma fundação portuguesa e desconheço, tanto a origem do seu nome como qual é o seu documento mais antigo.
Os monumentos são em geral, como já disee, modernos, e o mais antiigo é uma torre de madeira e lata. Essa torre é o que resta duma igreja que fora construída quando a área ocupada pela cidade era um pântano. Nessa altura existia numa parte da cidade, que tinha sido menos pantanosa, um pequeno posto: o posto do Aruângua, no qual tinha siddo construída a igreja.
Na cidade há uma estátua, não me lembro das outras, e, essa estátua é em honra de Caldas Xavier, que foi um herói da integridade de Moçambique.
O nome das ruas e praças é geralmente em honra de pessoas e épocas ilustres. Existe uma rua, a rua do Aruângua, para lembrar aos beirenses que a cidade se originou desse pequeno posto situado no pântano.)
(O hotel Embaixador é um dos melhores da Beira)



(Parte da zona comercial da Cidade)
(À direita em 1º plano o BNU)



(À esquerda junto do mar vemos um aterro a cobrir o pântano)


(Estação Ferroviária da Cidade. Lá dentro há um barbeiro e um cabeleireiro, um restaurante e algumas lojas)
(Motel Estoril Grande Hotel São dois grandes hotéis da Cidade da Beira. Um deles está fechado mas espera-se que volte a abrir. Ao lado do Motel Estoril abriu há pouco tempo um novo hotel, o hotel D. Carlos)
(Rua da Cidade iluminada. Em 1º plano a estátua do Caldas Xavier, Herói da integridade de Moçambique)

(A Praça do Município)



(À esquerda vê-se o edifício dos Correios, e, ao centro, o Banco Pinto Sotto Mayor)

No Creoula... de Génova a Barcelona: finalmente a partida

Os senhores oficiais tomaram a posição habitual, em cima da "casa de navegação", numa versão modernizada, com o ecrã do computador de navegação lá em cima! e um "banquinho" de apoio.
O rebocador deu uma ajuda.
Os espectadores acumulavam-se nas margens dizendo-nos adeus.
E, finalmente! chegámos ao MAR!!

19 agosto 2007

Ponta de Almádena e Praia do Rebolo

Pois eu fiquei mesmo pelo continente... no Algarve, ainda se encontram maravilhas destas em pleno Agosto!