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Depois do passeio pelo Botswana chegava a altura de irmos visitar as Cataratas de Victoria, ou Mosi oa Tunya que significa "o fumo que troveja".
O primeiro desafio era atravessar a fronteira entre o Botswana e o Zimbabwe, o que com a confusão de camiões não parecia fácil.
Mas afinal o que gerava os engarrafamentos eram mesmo os camiões e autocarros cheios de turistas e as pessoas como eu que entretanto perceberam que não iam poder levantar dinheiro no Zimbabwe (simplesmente porque não havia...) e que ali se podia pagar o visto com o cartão de crédito o que era um processo mais lento do que simplesmente entregar os 30 dólares.
Mas no fim de contas demorámos bastante menos do que as 2 horas previstas.
E achei interessante a "parceria" entre o Zimbabwe e a Zambia que permite tirar um visto válido para os dois países. Fiquei depois a saber que mesmo sem o visto duplo, em Victoria Falls há um acordo de fronteira que permite a quem esteja na Zambia, o lado menos interessante das cataratas, dar um pulinho ao Zimbabwe durante uma hora.
Mais uma hora de viagem e fomos já almoçar em Victoria Falls, uma vilazinha bem conservada, dominada pelo troar da água a cair. Largámos a bagagem no hotel, confirmaram-nos que não seria necessário levar protecção para a poalha de água (e se fosse preciso o guia da visita equipava-nos com ponchos) e seguimos para o centro de interpretação onde nos foi dada informação sobre as cataratas: ficámos assim a saber que são a maior queda de água do mundo (107 m de desnível) e uma das mais importantes em largura (1,7 km) e caudal (1,1 mil m3/s, em média).
Entrámos pela "floresta de chuva" (rain forest) e o som da água a cair ia crescendo, até que chegámos à primeira paragem onde tínhamos uma primeira visão das cataratas.
Lindas! Era uma visão (e um som) de cortar a respiração, mesmo estando já na segunda quinzena de Agosto e por isso já no fim da época seca (dizem que não se deve ir no fim da época das chuvas porque com a poalha de água não se vê mesmo nada das cataratas, além de se ficar molhado até aos ossos).
Na margem direita daquela parede de água estava a queda de água com maior caudal: a Devil's cataract. Dizem que será aqui que ficará a futura parede de Victoria Falls, mas essa explicação virá numa próxima publicação.
E depois os quase 2 km de quedas de água.
(continua)