31 outubro 2016

Samhain


O mundo deu mais uma volta e terminou mais um ano. Começa agora a estação escura. E esta é a noite em que se pode aceder ao Sid, onde dois mundos e dois tempos se encontram. O caminho é através da água...
Bliadhna mhath ùr duit!! Bom Ano Novo!

26 outubro 2016

A arte da camuflagem...

Devagarinho, lá se foi cobrindo de areia e mudando de cor,
tentando passar despercebido.

22 outubro 2016

Maré cheia na Mourisca


Há dias, perto do equinócio, voltei à Herdade da Mourisca, que estava "quase" debaixo de água.

O rio Sado parecia um lago, sem se verem ilhotas por todo o lado como é hábito.

O passadiço que serve de embarcadouro estava praticamente submerso.

E ainda estava a encher...

Anda também por lá uma "passarada" nova, bem bonita por sinal, mas a isso e à remodelação que fizeram no moinho voltarei mais tarde.

14 outubro 2016

O porto de abrigo da Azenha do Mar

 Apesar da pesca estar como está,
ainda por lá estão abrigadas, resistindo,
 cerca de uma dezena de embarcações...

09 outubro 2016

Um cruzeiro no arquipélago dos Bijagós (5º (e último) dia, de tarde)


E estava na hora de voltar ao Africa Princess e dizer adeus aos Bijagós.

Quando chegámos ao barco a praia estava pejada de caranguejos que rapidamente correram para os seus buracos.

Mas as ibis sagradas vieram despedir-se

e as vacas de Canhabaque também...

Algum tempo depois de largarmos ferro vimos o farol da ilha de Galinhas, a bombordo,

e, a estibordo a ilha de Bolama. Ao fundo via-se já a costa de Bissau. E eu fui guardar a máquina porque iam começar os salpicos dos encontros de correntes.

Ainda jantámos a bordo e só depois fomos para casa. Com a promessa de voltar um dia...
Acaba aqui a "reportagem" sobre o cruzeiro mas ainda tenho alguns apontamentos que mostrarei mais tarde, incluindo a muita passarada que vi por lá.

01 outubro 2016

Um cruzeiro no arquipélago dos Bijagós (5º (e último) dia, de manhã)


O objectivo era visitar primeiro o mangal de Meneque (uma das baías da ilha de Canhabaque) e depois enquanto uns visitavam a Tamanga os outros esperavam na praia.
Só que mal entrámos na baía apareceram estes simpáticos golfinhos e andámos de volta deles.
Já não visitámos o mangal :( e fomos directos à ilha, os que ficavam na praia já a pensar numa bela banhoca.

Só que tiraram o pipo à praia e ficámos sem água :( Enfim, nada a fazer, havia que esperar pelo grupo que tinha ido à aldeia.

Por fim chegaram e saímos da baía para tomar o merecido banho numa praia exterior.

Na praia teríamos um "brinde": a tripulação tinha uma amiga jibóia na praia. Foram procurá-la e voltaram muito tristes: a jibóia estava morta! Fomos ver, tinha acabado de mudar a pele e estava enfiada num buraco. Não sei se estaria morta, podia ter só acabado de comer muuuuuito...

Na praia andei a investigar as pedras. Quando vi pela primeira vez as rochas da praia muito escuras, achei estranho que as ilhas fossem de origem vulcânica. Confirmaram que não eram... mas de onde viriam aquelas rochas tão pretas? Ali estive a observar as falésias e deu para ver que quando os blocos se soltavam a superfície, inicialmente alaranjada, começava a escurecer até ficar mesmo preta. Deve ser algum tipo de oxidação mas ainda não descobri a origem.


Nota adicional: o blog amigo Bonecos de Bolso faz hoje onze anos. É como o Milhas Náuticas um resistente e, sobretudo, um blog que merece a visita!