17 novembro 2015

Caldeira de Tróia


Na face interior da península de Tróia localiza-se a Caldeira, uma enseada onde se misturam as águas resultantes da drenagem pluvial da península e as águas do rio Sado e Oceano Atlântico.

Está protegida por um interessante cordão dunar onde os líquenes e outras espécies de vegetação confirmam a importância da água das chuvas.

Em baixo vê-se a embocadura frente à cidade de Setúbal.

Em maré baixa fica quase a seco mas é a altura em que se podem ver inúmeros caranguejos e até apanhar "navalheiras".

Em tempos existiu por lá uma "plantação" de ameijoas: eram colocadas pequeninas naquelas estruturas agora abandonadas para que crescessem ao ritmo das marés.


3 comentários:

Laurus nobilis disse...

Bonito e pouco conhecido. Porque é que já não "fazem criação" de ameijoas? Poluição?

garina do mar disse...

até que é giro!!! não fazia ideia que houvesse tanta água doce, com tanta areia associa-se a "deserto"...
foste às ruínas? estive aí há muitos anos e visitei as ruínas que ainda estavam ao abandono!!! penso que Tróia terá tomado conta, pelo menos gere as visitas mas nunca mais lá voltei...

Nautilus disse...

Não sei porque abandonaram. Pode ter sido por causa da poluição mas pode também ter sido pela proliferação de ameijoas "exóticas".
Às ruínas não fui. Tinha planeado ir mas era segunda-feira e estavam fechadas.