30 maio 2014

Jardins em Festa


Foi hoje inaugurada a 10ª edição do Festival de Jardins de Ponte de Lima, com o tema "Jardins em Festa".
Todos os anos são "construídos" 11 jardins, seleccionados a partir de umas dezenas de propostas vêm de todos os cantos do mundo, e é repetido o mais votado do ano anterior. Não o visitei todos os anos mas já lá fui várias vezes e são sempre surpreendentes:
- mais ou menos floridos,
- mais ou menos úteis,
- mais ou menos tranquilos,
- mais ou menos imaginativos,
- mais ou menos pitorescos,
- mais ou menos lúdicos,
- mais ou menos suspensos,
- mais ou menos "em festa" que é o tema deste ano...
O melhor mesmo é espreitar a página do Festival e ir a Ponte de Lima, ver ao vivo. Se for com tempo, leve o fato de banho: a piscina junto dos jardins é muito agradável...

25 maio 2014

A barragem


"Acabou o trabalho"... é o que significa o nome da Barragem de Cahora Bassa, "o Orgulho de Moçambique". Mas não é bem ali que o Zambeze deixa de ser navegável, é um pouco mais a jusante, quase a meio caminho para Tete.
A primeira imagem é a de cima: uma pequena parte da albufeira e a barragem encaixada entre duas montanhas com as tomadas de água da central já disfarçadas na montanha da margem direita.
Quando nos aproximamos é de se ficar sem respiração ao ver aquela enorme parede, de 171 m de altura, encaixada numa estreita garganta do rio e um jacto (uma fuga de água) a sair de uma das comportas.
O orgulho de Moçambique mas também o orgulho da engenharia portuguesa dado que tudo naquela barragem foi dimensionado ao detalhe: escolher as rochas mais resistentes para implantar a barragem e a central, minimizar as escavações e o betão utilizado, incorporar ao máximo o resultado do quebramento de rocha, fazer o maior lago possível sem que no entanto estravazasse para além da fronteira de Moçambique...

São impressionantes os túneis escavados na rocha que dão acesso à central e aos seus 5 grupos geradores (à esquerda, na foto acima, vêm-se duas das saídas da água já turbinada). A central, com 220 m de comprimento e também toda escavada na rocha, não pudemos fotografar, mas há imagens (bem como toda a história) na página da HCB.

Do lago, que se estende por 270 km e atinge 30 km de largura, só se vê uma ínfima parte, até porque nos últimos 30 km antes da barragem o vale estreita consideravelmente e o rio serpenteia entre vertentes rochosas.
Gostei da mensagem de Samora Machel, inscrita numa lápide junto ao coroamento: "Esta maravilhosa obra do génio humano constitui um verdadeiro hino à inteligência, um promotor do progresso, um orgulho para os projectistas, construtores e trabalhadores desta fantástica realização.(...) Moçambicanos e Portugueses consolidem aqui a unidade, a amizade e a solidariedade cimentadas pelo aço e o betão armado que produziu Cahora Bassa (...)."

17 maio 2014

Leões da Gorongosa


Vimos primeiro as pegadas, na zona junto ao Sungué. Bem grandes! E muitas, e em várias direcções. Mas leões nada...

Mas quando cerca de uma hora depois já estávamos a regressar ao acampamento, já nem tinha o zoom grande montado porque com tão pouca luz já não dava para fotografar nada de jeito, o guia viu-as, bastante longe.

Com cuidado (porque o Parque nesta altura ainda está bastante alagado e convinha que aquela hora não ficássemos atascados!) aproximámo-nos. Bem pertinho, deu para fotografar uma

e outra...

E depois as duas... aqui praticamente sem zoom.

No dia seguinte vimos mais duas. Ou talvez fosse uma leoa e um leão jovem. Atrás de dois búfalos! O leão grande é que não se dignou a aparecer...

07 maio 2014

Os viveiros de marisco na Ericeira

Outrora uma referência da vila da Ericeira, hoje estão algo degradados, mantendo-se somente um ou dois viveiros de restaurantes em regular funcionamento. É pena…