31 outubro 2011

Samhain

Nesta noite em que os dois mundos se unem para dar as boas vindas ao novo ano, invoquemos as forças mágicas que se entrelaçam, para que nos ajudem a ser dignos de encontrar o caminho.
Brindemos ao novo ciclo que agora começa!

26 outubro 2011

Rio Lugenda (2)

No acampamento do francês que anda a estudar os búfalos, a vista é assim! Na foto de cima vê-se o rio Lugenda para montante, onde atravessa uma estreita garganta cavada nas rochas e, na foto de baixo, é a vista para jusante, com um "inselberg" lá ao fundo.
Nas duas fotos seguintes vê-se o rio já a jusante do acampamento, a meio caminho do local onde fomos ver os hipopótamos.
E alguns detalhes do acampamento:
a "tenda" que permite ver os animais que vão de noite beber ao rio,
e a "sala de estar" onde nem falta a "lareira" para as noites mais frias e para manter os animais à distância.

18 outubro 2011

Rio Lugenda (1)


O rio Lugenda é um afluente do rio Rovuma (rio que delimita a fronteira Norte de Moçambique). Quando se acede à Reserva vindo de Sul (de Marrupa) atravessa-se o rio por esta ponte que dá acesso à entrada principal da área de conservação.
Apesar de nesta altura (início de Setembro), quase no auge da época seca, o rio ter pouca água, pode-se adivinhar, pela largura do seu leito, que o Lugenda é muito caudaloso na época das chuvas: os dados da estação hidrográfica, localizada no local onde foram tiradas estas fotos, revelam que os caudais variam entre 100 e mais de 1000 m3/s.
Em baixo é possível ver uma das inúmeras armadilhas de peixes colocadas no rio.
Os inselbergs que sobressaem das planícies de miombo da reserva, são formações rochosas muito características da zona Norte de Moçambique.
O Lugenda atravessa a Reserva de Sudoeste para Nordeste e é considerado o elemento vital desta área de conservação sendo, tal como o Rovuma, uma das maiores e principais fontes de subsistência para as comunidades residentes na Reserva.
Está em curso um projecto de três anos para melhorar a gestão dos recursos pesqueiros no rio Lugenda, que envolve a capacitação das Comunidades Locais e o desenvolvimento de um Plano de Maneio do Rio Lugenda, destinado a garantir a preservação da sua biodiversidade e dos seus recursos.
A utilização "intensiva" do rio dá muitas vezes origem ao "conflito homem-animal": a competição pelo mesmo território e pelos mesmos recursos faz com que sejam registados diversos ataques de animais selvagens a pescadores e agricultores. Mas nem os ataques nem as inúmeras acções de aviso e sensibilização impedem que o rio continue a ser utilizado como local de banho, de lavagem de roupa e de pesca.

12 outubro 2011

De regresso ao cabo Sardão

Sempre que passo por ali perto, normalmente a caminho ou de regresso do Algarve, não resisto a ir "marcar o ponto" ao cabo Sardão. Desta vez foi já perto do fim do dia.

Mas a luz ainda era suficiente para admirar aquelas magníficas paredes e a forma como contrastam com as cores do mar, nas múltiplas enseadas que se foram formando ao longo dos tempos. Nesta altura do ano as cegonhas não andam por ali, mas ainda me diverti com os "treinos de voo" deste jovem peneireiro.

07 outubro 2011

Hipopótamos do Lugenda (também no Niassa)



Há um francês que anda a estudar os búfalos do Niassa e tem o acampamento à beira do rio Lugenda.
Fomos procurá-lo, seria uma maneira de vermos búfalos e ficar a saber alguma coisa sobre o projecto.
Mas ele não estava no acampamento e se quisessemos ver os búfalos teríamos que andar uns kms largos a pé...
Como entretanto nos disseram que ali perto estava um grupo de hipopótamos, fomos ver se os encontrávamos.
Durante todo o tempo que estivemos na margem do rio eles não deixaram de olhar para nós!
E os juvenis não saíram do pé dos adultos.
Quem diria, ao vê-los com este ar intimidado, que podem matar se encontrarem alguém à frente deles no caminho para a água?
Os búfalos não vimos. Nem ali nem em lado nenhum durante este safari, apesar de termos andado por sítios onde eram abundantes...

04 outubro 2011

Elefantes do Niassa


De acordo com o último levantamento aéreo, feito em 2009, existem na Reserva do Niassa cerca de 20 mil elefantes, sendo a maior densidade na zona central e nascente.
No entanto nessa zona só há 3 picadas e o capim está alto pelo que ver um elefante é uma sorte: só com a ajuda do pisteiro é que demos com um!
Como o vento estava bom ainda fomos atrás dele, mas os elefantes andam depressa e pouco mais lhe vimos do que o dorso...
Já no Bloco R1, junto a Milepa, vimos outro: desta vez ganhei aos pisteiros :)
Mas que também se apressou a desaparecer mal nos viu a "persegui-lo".
Depois vimos outros, e bem perto, mas foi na Gorongosa onde só há uns 200 ou pouco mais, e isso é outra história...