29 janeiro 2010

Os mergulhos no ilhéu de Santana


Mais uma vez dois mergulhos pouco coloridos. No primeiro, do lado sul do ilhéu, o mais divertido era olhar para a superfície e ver a "cadeia alimentar": carapaus, sardinhas, cavalas, plombetas e um ou outro charuteiro.
25 metros, 37 minutos (e um parceiro de mergulho que gastava muito ar!!)

O segundo mergulho tinha a componente cénica da gruta, com uns efeitos da corrente no fundo, uns jogos de luz e algum colorido nas paredes
Mas o mais interessante era ver os cardumes de peixe miúdo a evoluírem com a "fola"
14,7 metros, 50 minutos

23 janeiro 2010

Ilhéu de Santana

O ilhéu de Santana fica na costa Leste da ilha de São Tomé, umas dezenas de milhas a sul da cidade com o mesmo nome.
Tem uma passagem, que atravessa o ilhéu de lado a lado e permite a passagem de um lado ao outro, tanto por baixo de água, como com pequenas embarcações.
Se não fossem as palmeiras até poderíamos pensar que estávamos na Berlenga ou nos Açores

16 janeiro 2010

O Castelo de Bragança

Existem registos que levam a crer que terá sido edificada uma primeira fortificação cristã no reinado de D. Afonso Henriques, tendo esta estrutura sofrido melhoramentos no reinado de D. Sancho I, que concedeu foral à povoação em 1187.
Durante a crise de 1383-1385, o alcaide João Afonso hesitou entre tomar o partido de Castela e Leão ou de Portugal mas, após a intervenção de D. Nunes Álvares Pereira, Bragança reconhece D. João I como rei de Portugal.
Devido à necessidade de fortificar as linhas defensivas da raia, em 1409, D. João I ordena a construção do castelo tal como hoje o conhecemos, tendo mandado erigir uma imponente torre de menagem de 34 metros de altura. Sucintamente podemos dizer que o castelo é constituído por um extenso conjunto de muralhas com ameias, de 660 metros de perímetro numa planta oval, que circundam quatro recintos individualizados.
Após 1640, durante a Guerra da Restauração, esta fortificação tornou a sofrer alterações, tendo em vista adaptá-la à instalação de peças de artilharia. Em 1762 e durante as invasões napoleónicas, o castelo serviu de baluarte defensivo a mais estas tentativas de conquista, respectivamente por parte de castelhanos e franceses, tendo os primeiros sido derrotas pelo famoso Conde de Schaumbourg Lippe, marechal alemão que comandou as tropas portuguesas nesse período.
Desde 1936, funciona na torre de menagem o museu militar, estando o Castelo de Bragança classificado como Monumento Nacional.

08 janeiro 2010

Um passeio na Bretanha: Le Conquet

Com um glorioso passado marítimo, Le Conquet (o número 11) é um dos principais portos de pesca do Finisterra, famoso pelos seus crustáceos e peixes de qualidade (aqui é um dos tais sítios onde os tourteaux são uma especialidade).
São também muito interessantes as casas "à inglesa", as ruas estreitas, as pequenas praças e os muros de pedra que caracterizam o porto, bem como o aber que serve de lugar de abrigo a inúmeras embarcações de pesca e de recreio.
Na ponta de Kermorvan, que limita por norte o aber de Le Conquet, localiza-se o farol do mesmo nome, construído em 1849. Em 1874, devido aos nevoeiros da zona, foi complementado por um "sino de ondas", accionado pela ondulação mas que era pouco audível nalgumas condições de mau tempo.
(em cima: a ponta de Kermorvan vista da abadia de Saint Mathieu)
O farol está apenas 2 m acima do nível do mar!
Em 1944, quando as tropas alemãs destruíram os assinalamentos luminosos das costas francesas, o farol foi um dos poucos a ser salvo graças ao engenheiro Wiedermann, também alemão, que sugeriu que apenas fossem retirados os sistemas de iluminação.
Em 1994 foi automatizado e é telecontrolado a partir de Brest.
A norte da península de Kermorvan localiza-se a ponta de Corsen, o ponto mais ocidental da França metropolitana (sem contar com as ilhas).