28 fevereiro 2010

Mergulho em "Diogo Vaz"

Na costa Atlântica de São Tomé. Esta parede, que começa a cerca de 25 m de profundidade, foi o melhor local onde mergulhei por lá.
Uma moreia grandinha deu-nos as boas vindas e as gorgónias animavam as paredes.
Ainda vimos uma tartaruga, mas está claro que os tubarões, anunciados como prováveis, não apareceram.
Entretanto o meu regulador estava a cortar no débito e tive que subir um pouco. Demos então com uma multidão de enguias de jardim!
Por volta dos 20 m e até à superfície havia bastante mais peixe: a costumada "cadeia alimentar" - sardinhas, carapaus, cavalas e alguns charuteiros. Mais umas moreias e, a despedir-se de nós, este colorido nudibrânquio.
30,2 metros, 32 minutos!
Quando cheguei cá acima a caixa estanque estava toda embaciada! A humidade de São Tomé não ajuda nada nestas coisas, sobretudo quando se desce para águas um pouco menos quentes. Assim, no segundo mergulho, já encostado a terra, levei só a caixa! Felizmente não havia problemas.
O segundo mergulho foi bastante desinteressante. Era um talude de enormes calhaus rolados, que descia até perto dos 20 m, e umas áreas aplanadas daquela areia grossa e cinzenta, onde "pastavam" dezenas de salmonetes.
19,2 metros, 56 minutos!
A única atracção do mergulho foi a quantidade (umas dezenas largas) de peixes trombeta que andavam à volta dos calhaus.

21 fevereiro 2010

Lisboa Ribeirinha I

Postais do arquivo fotográfico da CML
Doca do Terreiro do Trigo
Varino junto ao Cais das Colunas
Varinas no Mercado do Peixe da Ribeira Nova
Fragatas âncoradas no Cais das Colunas

15 fevereiro 2010

Um passeio na Bretanha: o farol de l'Île Vierge

A costa de Plouguerneau, no Finistère norte (o número 13), é um troço do litoral da Bretanha muito recortado, salpicado de ilhas e rochedos e muito batido pelos ventos e pelas ondas.
Uma destas ilhas é a Île Vierge, situada a 1,5km da costa, a nordeste da entrada do Aber-Wrac’h, onde em meados do séc. 15, foi fundado um convento, habitado durante cerca de 60 anos. Atribui-se o nome da ilha à existência de uma capela dedicada à Virgem.
Na ilha existiu um primeiro farol (cujo edifício ainda existe) que entrou em serviço a 15 de Agosto de 1845.
A construção do actual farol, prevista desde 1882, foi autorizada por uma decisão ministerial de 22 de Abril de 1896, e teve início a 24 de Abril de 1897.
O farol da Ile Vierge, com uma altura de 82,5 m é o mais alto da Europa. Tem uma escadaria com 360 degraus, de uma única pedra e mais 32 degraus de ferro que permitem alcançar a lanterna.
Em 1959, o farol foi electrificado e actualmente é accionado por uma célula fotoeléctrica.







Na página do Departamento do Finistère existe mais informação sobre o farol.

03 fevereiro 2010

Domus Municipalis

Com uma forma de pentágono irregular, pensa-se que este magnífico edifício, situado em pleno Castelo de Bragança, poderá datar do século XII, devendo ter servido como local de reunião dos homens influentes do concelho. No entanto, outros autores, afirmam que a sua origem poderá datar da ocupação romana, ou mesmo anterior, embora não seja possível demonstrá-lo.
O facto de estar construído sobre uma cisterna e de possuir um aspecto fortificado, levou a que ainda outros autores tivessem equacionado uma possível função militar, enquadrada no dispositivo defensivo que D. Sancho I levou a cabo em Bragança. Contudo, as opiniões mais recentes apontam para uma dupla função: por um lado a de cisterna e, por outro, a de sala de reuniões da Câmara.
Com efeito, o edifício serviu de Câmara Municipal até meados do século XIX, altura em que foi abandonado devido ao perigo de desabamento. Na década de 20 do século passado deu-se início ao restauro, ao mesmo tempo que se destruíram os imóveis entretanto construídos nas imediações. É um edifício único em toda a Península Ibérica.

01 fevereiro 2010

1 de Fevereiro de 2010

No ano em que alguns comemoram os 100 anos de república...
...lembremos aqueles que foram assassinados pelos seus sequazes!