10 março 2007

Castro de Leceia

O Castro de Leceia é conhecido no mundo científico desde 1878. Situa-se no concelho de Oeiras, na freguesia de Barcarena. Foi ocupado durante cerca de 1000 anos e data de 3200 – 3000 anos a.C; vem desde o Neolítico final até ao período Calcolítico final (idade do cobre). Esta sociedade era essencialmente agro-pastoril, embora também fizesse a recolecção de mariscos na Ribeira de Barcarena, na altura um rio. É uma das estações arqueológicas mais importantes do país, tendo as escavações aqui realizadas revelado estruturas habitacionais e defensivas, assim como numerosos artefactos. Na Fábrica da Pólvora, também na freguesia de Barcarena, está exposta a maqueta deste povoado, assim como os objectos nele encontrados, o que nos permite compreender o dia a dia do Castro de Leceia, desde as suas estruturas habitacionais e organizacionais, aos seus cultos e ritos.

12 comentários:

Laurus nobilis disse...

Visitem! Vale mesmo a pena...!

garina do mar disse...

quando lá estive não tinha tanto capim!!

Laurus nobilis disse...

Fazem 2 ou 3 desmatações por ano. Quando fiz a visita, estava prestes a ocorrer uma, precisamente porque as ervas já estavam a ficar altas.

garina do mar disse...

bem precisa... senão qualquer dia não se via nada e o castro é bonito!

Anónimo disse...

Capim, ervas... será que ninguém sabe dizer vegetação espontânea?

garina do mar disse...

oh rural! isso nem parece seu! a vegetação espontânea também podem ser ÁRVORES!!! estamos a ser mais espcíficos... ou será que se queria referir a vegetação rasteira e arbustiva?

Anónimo disse...

1-0 ganha a Garina do Mar! mas normalmanente usa-se a expressão para a tal vegetação rasteira e arbustiva. Continuem assim e não se deixem intimidar. O MN continua a ser um dos melhores blogs que por aí andam!

garina do mar disse...

intimidar? o que é isso?

Laurus nobilis disse...

Estamos por cá! Abraço

Nautilus disse...

Muito bonito, e muito verdinho! É pena irem cortar a relva, ou o capim, ou as ervas, ou a vegetação não sei o quê, como vocês andaram a chamar, fica bem bonito assim com o verde à volta das pedras.
Mas voltando às coisas sérias, parece que este é o mais importante povoado calcolítico decoberto até agora na Península Ibérica. Por isso valerá sempre a pena conhecer. No fundo, eram onde viviam os nossos antepassados.

LisbonGirl disse...

Também gosto do verde à volta...salpicado de amarelinho!...
Já visitei! E depois destas imagens fiquei cheia de Vontade de rever Miróbriga!!!

garina do mar disse...

já descobriram mais umas coisas em Miróbriga.. já não vou lá há muito tempo também, nessa altura andavam à volta do hipódromo e estavam a pensar em refazer o museu mas já foi pelo menos há 10 anos!!