31 janeiro 2007

Imbolc

Esta é a segunda festividade do ano celta. Está a ocorrer o nascimento e o período de lactação das ovelhas… está na hora de se lançar luz sobre a escuridão e festejarmos o Imbolc! Vamos celebrar o aparecimento dos primeiros estímulos da Primavera no interior da Mãe Terra. Embora ainda esteja frio, os pequenos e mais resistentes sinais de vida na Natureza começam novamente a aparecer ... é, sem dúvida, uma ocasião única de nos prepararmos para a vida quando, pela primeira vez no ano, uma centelha de luz penetra na escuridão do Inverno. A todos os que, pela noite dentro, sintam a renovação a voltar, um excelente Imbolc!

30 janeiro 2007

Convite

Confesso... estou a promover a família!
mas é só mesmo porque até gosto da pintura da minha irmã...
e porque acho que muitos dos quadros dela têm sabor a mar, tal como este que dá o nome ao convite

27 janeiro 2007

Mosteiro de S. Vicente de Fora

A tomada de Lisboa aos mouros, por Afonso Henriques, foi levada a efeito com o auxílio de cruzados, que o Rei conseguira que aportassem nesta cidade a 28 de Junho de 1147. Fizera Afonso I um voto, revelado ao prelado de Braga, D. João Peculiar, de construir dois templos nos locais, tornados cemitérios dos cavaleiros cruzados mortos pela Fé e pela Nação Portuguesa: seriam o dos Mártires, no ocidente da cidade, e S. Vicente no oriente. E cumpriu o voto. Ergueram-se a capela dos Mártires, desaparecida no Terramoto de 1755, e a de S. Vicente. A igreja teve a sua primeira pedra logo a 21 de Novembro e, ao longo do tempo, acabou por ser construído um mosteiro que foi crescendo de terras, de rendas, de esmolas, de influência e prestígio. No terceiro quartel do século XVI, antes da perda da independência de Portugal (1580), o edifício de S. Vicente estava velho e degradado e ameaçava ruína, apesar das constantes obras que se lhe fizeram nos tempos de D. João III e de D. Sebastião. Em 1590, Filipe II de Espanha na altura a reinar também em Portugal, nomeia Filipe Terzi, arquitecto italiano, mestre das obras reais de S. Vicente, tendo em vista a recuperação do templo. As obras prolongam-se por todo o século XVII e, S. Vicente de Fora foi aparecendo, pouco a pouco, como um templo esplendoroso, da mais pura Renascença, construído com calcários brancos que mais parecem mármore, arrancados às pedreiras de Alcântara e do sítio de S. Vicente.

26 janeiro 2007

Portugal em 2100?

Enviaram-me esta imagem por correio electrónico. Não sei grande coisa sobre ela, a não ser que pretende ser uma simulação feita em computador, sobre os efeitos de uma eventual subida do nível das águas, mas não dizem de quantos metros. Segundo a referida mensagem, este poderá ser o cenário da região centro de Portugal em 2100...

A ponte da Chamusca

Construída em 1908/1909, e ligando as margens do Tejo entre a Chamusca e a Golegã, veio substituir as "barcas de passagem" do rio e dar grande impulso ao desenvolvimento desta região.

24 janeiro 2007

O Portinho da Arrábida

Um dos sítios mais lindos do mundo!
guardado pela pedra da Anixa...

mas não tirem de lá os restaurantes pode ser? gosto tanto de almoçar (ou jantar) naquelas esplanadas sobre a água... além de que se os tiram dali, aqueles senhores que já compraram as casas quase todas, ficam donos daquilo tudo!! qualquer dia nem nos deixam lá ir...

23 janeiro 2007

Belle Poule e Étoile

a saírem do Tejo, lado a lado, na Cutty Sark de 1998...
Da Escola Naval francesa, estas duas manas gémeas, construídas em 1932, são réplicas exactas das escunas do tipo "Paimpolaise" que, até 1935, participavam na pesca do bacalhau nos bancos da Islândia.
Baseadas em Brest (na Bretanha!), para além de contribuírem para a formação e treino da Marinha francesa, representam a França em todas as manifestações náuticas da fachada Atlântica.

22 janeiro 2007

"COMPRO o que é nosso"

É uma campanha de sensibilização para o consumo de produtos e marcas que contribuem para criar Valor Acrescentado em Portugal: "os problemas económicos do país só se resolvem criando riqueza e trabalho".
Este projecto foi lançado pela Associação Empresarial de Portugal, com o objectivo de "criar um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, valorizando a produção nacional, a criatividade, o empreendorismo, o trabalho, o esforço e a determinação". O projecto visa também elevar a auto-estima de empresários e trabalhadores mobilizando-os para produzirem melhor e acreditarem que podem vencer o desafio da globalização.
Avalie por si mesmo em "COMPRO o que é nosso"

19 janeiro 2007

Na Torre de Belém

A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente. Para melhorar a defesa de Lisboa, o rei Dom João II desenhou um plano que consistia na formação de uma defesa constituída por três fortalezas junto do estuário do Tejo. A ideia era formar um triângulo, sendo que em cada ângulo se construiria uma fortaleza: o baluarte de Cascais no lado direito da costa, a de S. Sebastião da Caparica no lado esquerdo e a Torre de Belém na água, já mandada construir por D. Manuel I. O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas. Foto cedida por MCSA

Açores - Memórias do Azul

Já à venda nos Açores e no site do autor http://www.luisquinta.net, vai ser lançado na FNAC do Centro Comercial Colombo, no próximo dia 24 de Janeiro pelas 18h30.
É uma boa maneira de confirmar a qualidade das imagens do Luís Quinta e conhecer um pouco mais sobre o "ambiente marinho" dos Açores.

17 janeiro 2007

Mar Português (3)

na praia da Aguda, a norte das Azenhas do Mar

16 janeiro 2007

Ideias para Portugal (5)

Santarém: Lezíria, rio Tejo, Castelos, Fátima Pontos Fortes
  • os solos férteis da Lezíria, o regadio, a estrutura fundiária e as boas acessibilidades permitem uma produção agrícola empresarializada e níveis de produtividade e rendibilidade superiores à média
  • posição geoestratégica com boas acessibilidades à AML, ao país e à Europa e um sistema de cidades intermédias atractivas, com apreciável qualidade urbana e valores patrimoniais
  • diversidade e riqueza do património natural, cultural, histórico, religioso, paisagístico e rural, que complementa o sector terciário: elevado potencial agro-florestal, industrial, turístico e de lazer
  • associações de municípios e associações empresariais activas e bom relacionamento institucional
  • três importantes fileiras de actividade industrial, com actividade exportadora: agro-indústrias - transformação de tomate, sumos (Compal), açúcar de beterraba (apesar de ameaçada pela nova política para o açúcar, a unidade poderá ser reconvertida para a produção de biocombustíveis) -, fileira florestal - madeira e papel -, e automóvel (apesar da saída da Opel)
  • (nas fotos, de cima para baixo: a Golegã vista da Chamusca, o castelo de Alcanede e a celulose do Caima)
    Pontos Fracos
  • as zonas envolventes à Lezíria e manchas de ocupação florestal, com relevo acentuado, solos pobres e falta de acessibilidades: 12 dos 21 concelhos do distrito apresentam índices de poder de compra inferior a 75% e uma população cada vez mais envelhecida
  • vulnerabilidade da base económica: peso excessivo de microempresas, debilidade organizacional e tecnológica, estrutura negativa dos níveis de instrução e qualificação e da rede de equipamentos
  • elevados níveis de poluição ambiental: Alviela (curtumes), Almonda (indústria do azeite e do tomate), rio Tejo (escorrências agrícolas da Lezíria)
  • (na foto: a ocupação florestal na Chamusca)
    Oportunidades
  • o IC3 que reforçará a coesão interna do distrito e o potencial logístico e industrial associado à plataforma existente no eixo Torres Novas / Entroncamento (TVT) e à prevista para o eixo Abrantes / Ponte-de-Sôr, dando origem a um grande pólo industrial no interior do país
  • o crescimento dos segmentos de turismo cultural, circuitos turísticos, turismo religioso (a crescente importância de Fátima), turismo activo e turismo de natureza
  • (nas fotos: o castelo de Almourol e a albufeira de Castelo de Bode)
    Apostar no Futuro
  • desenvolver pólos empresariais e de conhecimento associados à enologia e indústria do vinho, eixo Cartaxo / Santarém / Almeirim / Alpiarça, e à qualificação do eixo industrial Abrantes / Ponte-de-Sôr
  • concretizar as ligações transversais em falta e a criação de pólos de atracção turística e novos espaços de lazer, nas cidades de Santarém e Tomar e nas áreas ribeirinhas do Tejo e do Zêzere
  • combinar actividades agrícolas, valorização paisagística e espaços de lazer e de residência secundária com os subsistemas urbanos de Santarém e Tomar / Torres Novas / Entroncamento / Abrantes, espaços privilegiados para a deslocalização, desconcentração e atracção de actividades industriais servidas por centros logísticos e boas redes de acessibilidades à AML, ao norte do país e Espanha
  • (nas fotos: Constância, na confluência entre o Zêzere e o Tejo e a albueira de Castelo de Bode em Dornes)

    como só o Tejo pode...

    13 janeiro 2007

    pelo Mundo Rural

    Termina na próxima 2ª feira, dia 15 de Janeiro, a consulta pública, do projecto de Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, para 2007-2013 (310 pág.).
    Participe! defenda o nosso mundo rural! envie as suas contribuições para desenv.rural@gppaa.pt.

    12 janeiro 2007

    Lindo e preocupante...

    Praia da Falésia - Algarve

    Praia da Foz / Cabo Espichel

    Temos um interior lindo, mas já estou com saudades de MAR!!!

    11 janeiro 2007

    uma "porta" do mar

    na Ponta do Sol,
    ilha da Madeira