30 novembro 2006

Ammaia

Há dois mil anos, junto à margem do rio Sever, nasceu uma cidade que viria a tornar-se o mais notável vestígio da romanização do nordeste alentejano. Os romanos deram-lhe o nome de Ammaia. A importância crescente do aglomerado, levou o Imperador Cláudio I a elevá-lo a civitas. Na segunda metade do séc I d.C. obteve ainda o estatuto de municipium, sendo-lhe atribuída a administração de um vasto território. As escavações arqueológicas foram iniciadas em 1995.

29 novembro 2006

Ideias para Portugal (3)

Norte Alentejano: Natureza, Termas, Espelhos de Água, Aeronáutica, Delta
Pontos Fortes
  • A agro-indústria do café em Campo Maior (Delta), as águas em Castelo de Vide e as indústrias de ponta em Ponte-de-Sôr (Dyn’Aero - aeronáutica e Delphi - componentes automóveis)
  • O Parque Natural da Serra de São Mamede, incluído na rede Europarc (Carta Europeia para Turismo Sustentável em Áreas Protegidas) e a sua floresta autóctone
  • Fontes termais sulfurosas em Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Marvão (desactivada) e Nisa
  • Inúmeros espelhos de água associados ao rio Tejo e barragens existentes (Belver, Fratel, Montargil, Maranhão, Caia, Póvoa e Meadas) que permitem a prática do recreio e desporto náutico
  • As “marcas do Norte Alentejano” (DOP ou IGP) - azeitona e azeite, castanha de Marvão, maçã de Portalegre, borrego, enchidos, queijo de Tolosa -, e o vinho de Portalegre
  • A criação de cavalos em Alter do Chão, actividade com peso da tradição em Portugal
  • (nas fotos, de cima para baixo: a albufeira de Fratel no rio Tejo, Fonte da Vila em Castelo de Vide e antigas termas da Fadagosa de Marvão)

    Pontos Fracos

  • Os baixos níveis de densidade populacional (19,8 hab/km2) e os baixos índices de poder de compra (inferiores a 75% em todos os concelhos com excepção de Portalegre, Elvas e Castelo de Vide)
  • Oportunidades

  • A plataforma logística de Elvas e a possibilidade de implantação de uma plataforma logística no eixo Abrantes/Ponte-de-Sôr, dinamizando a localização de indústrias de elevado valor acrescentado
  • Dinamizar a fileira do cavalo, designadamente no que respeita à criação do cavalo lusitano e às corridas de cavalos
  • Aproveitar os microclimas e a abundância de água da Serra de São Mamede para dinamizar a agricultura e os produtos regionais, associados à “marca do Norte Alentejano”
  • (nas fotos, de cima para baixo: criação de cavalos junto à albufeira do Maranhão, uma "planta de café" na festa de Campo Maior e Marvão visto das ruínas da Ammaia)

    Apostar no Futuro

  • Promover actividades complementares à actividade agrícola, desenvolvendo segmentos inovadores e estruturantes como a fileira do cavalo e a agricultura biológica e promover actuações integradas entre a agricultura e o turismo (agro-turismo, enoturismo, eco-turismo e marcas de produtos regionais) e entre o desenvolvimento agrícola e florestal e a conservação da natureza
  • Promover um Plano de Desenvolvimento Turístico que integre as várias componentes: termalismo lúdico, recreio e turismo náutico, turismo de natureza e turismo cultural/etnográfico
  • Dinamizar os parques industriais, logísticos e áreas de localização empresarial apostando na recente dinâmica industrial
  • (fotos, de cima para baixo: olivais em Ouguela, "depósitos" das águas de Castelo de Vide, Centro de apoio à criação de empresas em Fronteira)

    As marés na Mancha

    Tirado do site do Ifremer (o instituto de investigação francês para o mar) que vale a pena visitar em: http://www.ifremer.fr/

    28 novembro 2006

    Marés

    Em St. Malo, na Bretanha...

    25 novembro 2006

    Ilha de S. Miguel (X)

    Ponte dos Sete Arcos da vila do Nordeste Panorâmica a partir do Pico de S. Bartolomeu Lagoa do Fogo Entrada do Parque Terra Nostra Queda de água ferrosa, a caminho da vila da Ribeira Quente Ananás Tabaco a secar

    Um sábado a trabalhar

    com um pôr do sol lindo...
    mas pelo menos já sei regular a luz na máquina e mudar os pontos de focagem!
    Já perto do pôr do sol:
    não sabia que de minha casa se via tão bem o porto de recreio de Oeiras e o farol do Esteiro:
    às nove da manhã:apetecia mesmo era ir para o Guincho tirar fotografias! sniff...

    23 novembro 2006

    "A Campanha do Argus"

    Com o apoio da Câmara Municipal e do Museu Marítimo de Ílhavo, a "Cavalo de Ferro" reeditou em Março deste ano, "A Campanha do Argus", escrito por Alan Villiers. Este repórter australiano da National Geographic Magazine, deu a conhecer ao mundo, em 1951, a pesca do bacalhau feita por homens e navios portugueses. Este é, seguramente, um dos relatos mais brilhantes efectuado sobre a segunda maior epopeia marítima em que o povo português esteve envolvido, depois dos descobrimentos. Como alguém já disse, estamos perante um verdadeiro clássico da literatura marítima mundial. Até sempre "Frota Branca"... obrigado "Cavalo de Ferro"!

    Cegonhas "marinhas"

    (no cabo Sardão, Sudoeste Alentejano)

    22 novembro 2006

    "Um Oceano de Oportunidades"

    (Nota: o texto é longo (para um blog) mas recomendo-o a quem se interessa por Portugal e pelas questóes relativas aos Oceanos)
    "O desafio da segurança energética exige um aproveitamento mais eficaz dos recursos dos oceanos. Hoje, 60% do gás natural e quase 40% do petróleo consumido na Europa provêm de explorações «off-shore»
    Depois de vários anos de reflexões e propostas, foi recentemente posta em cima da mesa uma estratégia nacional para o mar. Ela declara a importância extrema do mar como mais-valia económica e estratégica para o país. Dela se retira também um número de conclusões políticas importantes que, espera-se, irão finalmente nortear as políticas sectoriais que incidem sobre o mar, as zonas costeiras e as actividades marítimas nacionais.
    Não se trata de um epílogo, mas apenas de um começo. Mais de trinta anos depois da fundação do actual regime político e vinte anos passados sobre a adesão à União Europeia, o mar português não pode continuar abandonado, sem uma estratégia abrangente e global.
    São muitas e sérias as razões para Portugal dever abraçar uma política nacional para o mar. Não para continuar, como até aqui, limitado a um conjunto de políticas sectoriais, mas para construir uma política de gestão integrada que seja verdadeiramente moderna, criativa e baseada no uso sustentável do oceano e do seu ecossistema. Sem grandes recursos naturais terrestres e dotado de um exíguo território, Portugal tem, mais cedo ou mais tarde, de despertar para a sua realidade: possuir a maior área marítima nacional da União Europeia e uma das maiores da Europa.
    Este imenso oceano que liga o continente aos arquipélagos dos Açores e da Madeira constitui um incontornável potencial geopolítico, económico e cultural que, inexplicavelmente, teimamos em não ver.
    É precisamente este potencial que a Europa vem explorando e que está a descobrir melhor através da política marítima europeia, que a Comissão, sob a batuta de Durão Barroso e do comissário para os Assuntos Marítimos Joe Borg, está a preparar em Bruxelas. Esta nova visão europeia dos oceanos e dos mares baseia-se no reconhecimento de que o oceano é um elemento-chave para fazer face aos principais desafios mundiais que enfrentamos.
    O avanço inexorável da globalização conduz à multiplicação do comércio internacional o que, por sua vez, exige muito mais navios, maiores portos e uma rede mais complexa de transportes e logística. Podemos descobrir muito sobre as alterações climáticas, cada vez mais visíveis, se investigarmos melhor o papel fundamental dos oceanos na modulação deste fenómeno. O desafio da segurança energética exige um aproveitamento mais eficaz dos recursos naturais oferecidos pelos oceanos. Actualmente, 60% do gás natural e quase 40% do petróleo que consumimos na Europa provém de explorações «offshore». Para diversificar as vias de importação de energia são necessários navios mais seguros, bem como mais terminais de GNL. O transporte marítimo é o mais eficaz energeticamente, e o crescimento drástico das energias renováveis passará também pela energia eólica «offshore» e pela exploração futura da energia das ondas.
    Uma política sustentável para o mar é também necessária se quisermos combater a degradação acelerada do ambiente marinho e adoptar medidas corajosas para acabar com a pesca insustentável, para reduzir a poluição e para impedir a galopante edificação urbana das nossas zonas costeiras. Finalmente, a evolução demográfica na Europa e o prolongamento da vida dos seus cidadãos leva-os a retirarem-se cada vez mais para junto do mar, no que constitui uma oportunidade e também um desafio para as regiões marítimas europeias.
    Esta nova política europeia para o mar pode representar para Portugal - um país que é muito mais mar do que terra - um oceano de oportunidades.
    Como explorar essas oportunidades? Desde logo, participando a todos os níveis, através do Governo e da sociedade civil na construção desta política. Bruxelas precisa do contributo de todos os cidadãos europeus e tem em consulta pública até Junho de 2007 um Livro Verde sobre a futura política marítima europeia. Porém, participar, apenas, não basta. Para poder tirar partido dessas oportunidades é necessário ter coragem e saber mudar. De uma vez por todas, mudar a forma como organizamos, como vivemos e - no que é determinante - como regulamos as actividades marítimas, o turismo costeiro, a energia, a investigação científica, a ligação da universidade às empresas e à criação de inovação. Acima de tudo, é necessário interessarmo-nos.
    Procurar saber para onde sopram os ventos que vão fazer a história deste início de milénio e compreender que o mar - a nova fronteira do século XXI - é um activo crítico ao crescimento económico e à sustentabilidade do planeta."
    Tiago Pitta e Cunha, Membro do Gabinete do Comissário Europeu para as Pescas e para os Assuntos Marítimos, in Semanário Expresso

    21 novembro 2006

    Ideias para Portugal (2)

    Beja/Évora: Desenvolvimento Rural, Turismo, Alqueva, Renováveis

    Pontos Fortes

    • Recursos endógenos relevantes: mármores, pirites, caça, cortiça, plantas aromáticas e medicinais, paisagens e patrimónios qualificados e, em especial, a produção de vinho (Esporão e cooperativas), de azeite e a crescente produção de porco preto, realidades dinâmicas de uma “marca Alentejo”
    • Grande variedade de elementos culturais (Évora Património Mundial, conventos, castelos, ruínas arqueológicas) e bons níveis de acessibilidades, equipamentos e infraestruturação
    • Novas actividades industriais, de elevado valor acrescentado: Tyco - componentes para automóveis (2500 postos de trabalho, Évora); EPCOS - componentes de telemóveis e computadores
    (nas fotos: o litoral alentejano junto de Almograve e a zona histórica de Mértola)

    Pontos Fracos

    • População em decrescimento, os mais baixos níveis de densidade populacional em todo o país; a crescente penetração de estrangeiros ainda não contrariou o decréscimo populacional
    • Ausência de massa crítica: não há pessoas, não há densidade empresarial
    • Restrições ao desenvolvimento do turismo nas margens da albufeira do Alqueva (a revisão do plano em princípio será mais permissiva)

    (nas fotos: o centro de Redondo e margens da albufeira de Alqueva próximo de Reguengos)

    Oportunidades

    • O sector do turismo pode vir a garantir 10 mil postos de trabalho, com um VAB de 75 milhões de euros que, em 2020, poderá subir aos 300 milhões
    • O potencial agrícola e agro-industrial associado ao regadio do empreendimento de Alqueva
    • As energias renováveis: hidroelectricidade e biocombustíveis associados ao Alqueva, a maior central fotovoltaica do mundo em Moura, a produção de módulos solares da Shell
    • A criação de uma linha de valor ligada à transformação e “design” de rochas ornamentais
    • A base aérea de Beja que poderá ser explorada para o turismo e transporte de perecíveis
    • Os objectivos do Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (2007/2013) de reforçar a competitividade da agricultura e da silvicultura, de proteger o ambiente e preservar a paisagem apoiando a gestão do território rural e de melhorar a qualidade de vida nas áreas rurais e promover a diversificação da economia rural

    (nas fotos: o centro de Arraiolos e montado e olival próximo desta localidade)

    Apostar no Futuro

    • Prosseguir a concretização do projecto do Alqueva na sua componente mais importante, o regadio (o fornecimento de água a 112 mil ha permite uma agricultura mais rica e diversificada) e na componente do turismo sustentável, dando resposta aos projectos de investimento já existentes
    • Promover a “marca Alentejo”, por exemplo em Espanha, como suporte à comercialização de vários tipos de produtos da região
    • Dinamizar a agricultura biológica, através de formação nesta área e da constituição de sociedades especialmente vocacionadas para a comercialização destes produtos
    • Promover a utilização da base aérea de Beja, captando investimento directo estrangeiro
    • Converter os parques industriais em áreas de localização empresarial e plataformas logísticas
    (nas fotos, de cima para baixo: plantações frutícolas em Juromenha junto à albufeira do Alqueva e plantação de relva, destinada a Espanha, próximo de Odemira)

    19 novembro 2006

    Ilha de S. Miguel (IX)

    Situado na cidade de Ponta Delgada, o Jardim José do Canto é um dos últimos grandes jardins botânicos privados, plantados no séc. XIX em S. Miguel. José do Canto, uma das grandes figuras culturais da época, cuja estátua de bronze de autoria do escultor açoreano Francisco X. Costa, acolhe os visitantes, iniciou a sua plantação a partir de 1840, em terras que tinham passado de geração em geração na família, desde o séc. XV. Aumentou constantemente o projecto original do parque - de autoria do arquitecto David Mocatta, importando ao longo de meio século, espécies de todo o mundo. Foi considerado por alguns visitantes o maior jardim botânico da Europa. Tal era, por exemplo, a opinião de E. Goeze, Director Alemão do Jardim da Universidade de Coimbra que, tendo vindo a S. Miguel para recolher plantas, escreveu no seu relatório: "O Jardim do Sr. José do Canto é inquestionavelmente o mais rico de todos, tendo mais de 3.000 espécies. Nenhum dos jardins privados que conhecemos na Europa lhe pode ser comparado." O jardim, cuja vida atravessou 3 séculos, transformou-se numa verdadeira obra de arte natural. A respeito deste ilustre açoreano, também há a referir que, José do Canto, reuniu uma das melhores camonianas a nível mundial, de há muito guardadas na Biblioteca Pública de Ponta Delgada. Ele e sua mulher, D. Guilhermina Taveira, estão sepultados no extremo Norte da Lagoa das Furnas, na capela gótica de Nossa Senhora das Vitórias.

    18 novembro 2006

    O farol do Bugio ou Torre de São Lourenço “da Cabeça Seca”

    A número 1 da minha nova máquina! (não, esta não tira fotos debaixo de água! essa vou ter que a pedir ao Menino Jesus ou ao Pai Natal para ma pôr no sapatinho...).
    O guardião da barra do Tejo, construído sobre uma restinga de areia que seria a única da zona a manter-se a descoberto, daí o nome de Cabeça Seca, começou por ser uma fortificação de madeira mandada construir por D. Sebastião. Esta fortificação, que combinada com a fortaleza de São Julião da Barra cruzava o fogo de artilharia na entrada do Tejo, acabou por ser desfeita pelo mar.
    Já durante a ocupação filipina, é iniciada a obra de construção do actual forte (as pedras para as fundações e construção tiveram que srr transportadas de terra), que apenas ficaria concluído já no reinado de D. João IV.
    Em 1758, o Marquês de Pombal determina a construção de 6 faróis na costa, entre os quais o de São Lourenço, que passaria assim a dar apoio à navegação.
    O forte, ou farol ou torre do Bugio, ou de São Lourenço, é formado por uma torre circular, com 2 pisos, encimada pelo farol, e com uma muralha também circular, mais baixa.
    Recentemente foram feitas obras de protecção e de reconstrução da muralha.

    16 novembro 2006

    Uma Estratégia para o Mar?

    Foi hoje aprovada, em Conselho de Ministros, a "Estratégia Nacional para o Mar", depois de um processo de consulta pública que terminou no passado dia 3 de Novembro. Será que estes menos de 15 dias permitiram ponderar e integrar os comentários? Quando o documento for publicado sabê-lo-emos...
    Mas de uma coisa tenho dúvidas... é que tenham conseguido fazer da "Estratégia" uma Estratégia. E então porquê?
    Uma Estratégia começa por ter uma Missão e uma Visão. Definida a Missão e a Visão são identificados quais os Objectivos (Estratégicos) que permitem concretizá-las. Estes Objectivos na prática são metas quantitativas, associadas a variáveis facilmente identificáveis e mensuráveis e terão que ter horizontes temporais muito bem definidos. Fixados os objectivos e respectivas metas importa então:
    programar e calendarizar as acções (políticas, planos, projectos e medidas) que permitirão atingir os objectivos dentro das metas definidas;
    identificar o quadro de recursos técnicos e financeiros necessários para a concretização das acções e a identificação das instituições, entidades e fontes de financiamento a envolver;
    formular indicadores associados aos objectivos, que permitam identificar os níveis de progresso e os seus impactes económicos, sociais e ambientais;
    definir um programa de acompanhamento e avaliação que, com base nos indicadores de progresso, permita reavaliar o quadro estratégico de referência e/ou proceder à eventual reprogramação/reforço das acções.
    Neste caso, “Estratégia Nacional para o Mar”, o documento que foi a consulta pública não clarificava a Missão e Visão, apesar de até se perceber que existiriam por trás dos objectivos apresentados (eventualmente pode ter sido corrigido).
    As acções propostas, são interessantes e se um dia concretizadas poderão contribuir para que “o aproveitamento sustentável do Mar, em benefício das populações, venha a constituir uma realidade efectiva e credível” (se é que a minha interpretação da Visão subjacente foi a correcta).
    No entanto, estas acções não estão programadas nem calendarizadas e, apesar de o índice da “Estratégia” dar a entender que foram definidos os elementos que lhes seriam subsequentes, a própria forma e a ordem como esses elementos são elencados não faz mais do que confirmar que a “estratégia” é pouco mais do que uma declaração de intenções.
    Quando? como? com que meios? como corrigir e adequar? eram questões a que o documento não respondia. Só se este que foi aprovado trouxer essas respostas é que se poderá dizer que Portugal tem uma Estratégia para o Mar!

    Bastidores do Oceanário (a não perder!)

    Hoje, dia 16 de Novembro, às 18 horas é inaugurada a exposição "Bastidores do Oceanário", no Oceanário de Lisboa.
    "Os objectivos desta exposição temporária são:
    - Mostrar alguns animais habitualmente não visíveis
    - Mostrar a elevada complexidade na manutenção de um espaço como o Oceanário
    A exposição está dividida em quatro áreas relacionadas com os animais, o seu meio ambiente, o seu bem-estar e o trabalho desenvolvido pelo Oceanário. (...)
    Há, ainda, uma zona extra na qual o público pode ficar a conhecer o delicado e complexo ciclo de vida das medusas.
    As actividades e equipamentos que permitem manter os aquários passam, assim, para primeiro plano, enquanto os biólogos e aquaristas do Oceanário explicam como se desenvolve o trabalho diário que permite manter os animais em condições óptimas."
    VISITEM! Eu estive a ver isto tudo (Obrigada Oceanário!) e é ESPECTACULAR!!!
    E o ciclo de vida das medusas é LINDO!...

    15 novembro 2006

    Ideias para Portugal (1)

    Algarve: Mar, Turismo, Serra, Agua

    Pontos Fortes

    • Maior crescimento populacional do país (15,8%) e um nível de poder de compra dos mais elevados (108,8%), mas algumas dificuldades em concelhos da serra algarvia, sobretudo junto ao Guadiana
    • Crescente reconhecimento internacional - vocação turística: turismo directamente responsável por 45% do PIB e 37% da população activa (66% e 60%, respectivamente, considerando todo o cluster)
    • Ria Formosa: valor natural a proteger e maior centro de produção de aquacultura marinha do país
    • Níveis ainda elevados de protecção do ambiente e património natural: os valores naturais e paisagísticos são um activo imprescindível para o desenvolvimento da região a longo prazo.

    (nas fotos, de cima para baixo: a ria de Alvor e o rio Guadiana, a montante de Castro Marim)